sexta-feira, 25 de setembro de 2009
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Ego(centrismo).
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Condicionado.
Uma tarde de segunda-feira. Mais do que isso: o meio dia de um início de semana lotada e um calor insuportável. 13 pessoas na biblioteca. Não que fosse um número grande, mas para uma segunda de uma semana cheia e calorenta estava ótimo. O detalhe: a energia havia acabado. Estavam os 13 à luz do sol e aproveitando os resquícios do clima refrescado pelo ar-condicionado.
"Pipipipipipi...", o aparelho geladinho deu sinais de vida. Todos olharam para cima aos poucos, como que esperando que ele lhes dissesse algo, lhes soltasse um arroto gelado e recomeçasse a roncar. Mas não! Era alarme falso. O aparelho era sonâmbulo, isso sim, e, depois de uma crise, voltara a dormir.
Silêncio.
O silêncio e o calor retomaram a biblioteca e os 13 nunca quiseram tanto estudar no barulho.
sábado, 5 de setembro de 2009
Escorre pelas mãos.
Hoje vi a minha felicidade como uma ampulheta. Como algo que eu deva calcular bem o quando usar. Gastei na hora errada: acordei pulando, correndo, cantando e dançando pela casa, mas qual é a utilidade de se acordar feliz? Uma manhã em casa é o contexto propício pra mau humor, cara amassada e mau hálito. Não tinha nada que ter deixado a areiazinha começar a cair na hora errada! Durante o resto do dia, o que sobrou foi caindo devagar até que não restou nada. Até que eu procurei areia pelo chão, mas só tinha caco de vidro. Os cacos que peguei, coloquei na ampulheta e começaram a cair dentro de mim. Não, não senti felicidade.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Contra a ordem de despejo.
Há tempos que ando me contradizendo. Aliás, talvez seja a mudança intrínseca mesmo, o movimento, a dialética.. (?) mas hoje me dei conta de que continuo acreditando em uma coisa: faça tudo o que você acha que é certo, o que vai te fazer feliz, desde que isso não prejudique àqueles que te querem bem.
Parece ser apenas mais uma "filosofia" politicamente correta, mais uma daquelas frases feitas que eu anotava em um caderninho quando estava na sexta série, mas acho que é essencial que se tenha esse tipo de posicionamento. Ninguém vive sozinho e pedir que as pessoas simplesmente te aceitem sem esperar o momento delas, é, no mínimo, tão egoísta da sua parte, quanto não ser aceito é da parte dela. É difícil mudar concepções só para ver o outro feliz, sobretudo quando se pede que tudo seja repensado da noite pro dia e quando se sabe que o outro vai sofrer.
Estou triste e preocupada. As pessoas não devem privar as suas vontades pelos outros, mas pensar só um pouquinho.. agir com o mínimo de cautela e compreensão não mata. Mas compreensão não só se pede, é preciso dar para receber. Sinceridade tem a sua hora e, é claro, o seu preço.
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