segunda-feira, 11 de junho de 2012

Ônibus e filas, sempre. Mas eu nunca.

Acordei nesta segunda-feira com uma dessas decisões de segunda. Inspirada no blog 365 nuncas, resolvi escrever aqui tudo de novo que eu vá a fazer nos próximos dias. Não propositalmente, mas às vezes a gente vive coisas novas e nem se dá conta.

Comecei o dia já com um nunca. Quando fui passar no ônibus, descobri que tinha quebrado meu Vem Trabalhador. Sabe-se lá como. Só sei que foi na doideira da festa de sábado. Isso me obrigou à mais um nunca: ter que ir tirar a segunda via do cartão depois do trabalho.

Na fila, mais um: um menininho lindo, lindo, lindo que eu fiquei olhando, paquerando e ele morrendo de vergonha, se escondendo na mãe, desviando o olhar, olhando com o canto do olho. A gente cruzava uns olhares, ele desviava e me fez ficar pensando em gente grande, que olha, finge que não olha e a gente fica sempre sem entender. Acho que esse menininho vai ser um desses. Vai dar muita dor de cabeça pra muitas mulheres e/ou homens.

No fim da noite, o nunca de maior surpresa. Seis da noite, chuva, ônibus lotado e uma cadeira vazia do lado da minha e eu meio sonolenta. De repente, uma mulher que estava passando ainda pela roleta, joga a bolsa no assento vazio pra marcar lugar e impedir que o velhinho que se aproximava sentasse.

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