segunda-feira, 24 de maio de 2010

Ontem, hoje, aqui, agora, lá.


É impressionante como ainda consigo me surpreender com coisas que já sabia. Uma delas é a certeza de que posso fazer mil planos, imaginar "n" possibilidades e que, na vida real, a que vai acontecer será a possibilidade "n+1": justo aquela que não imaginei. Quando era mais nova - e um pouco mais bobinha - me recusava a pensar em certas coisas que eu queria muito que acontecessem, justamente por saber que se, caso eu pensasse, elas não iriam acontecer daquele jeito, hehe. Hoje não me dou mais a esse bloqueio imaginativo (-q?), até porque poucas são as minhas expectativas relativas a quase tudo. Além disso, acho que Freud e sua realidade psíquica e alguém, - que não sei o nome mas que é citado em todas as aulas pelo meu professor de Comunicação Comparada - que diz que coisas reais, mesmo que não sejam reais, mas que acreditadas por nós como tais, geram consequências reais, têm me influenciado bastante. Na verdade, sempre tive um pouco disso, as perguntas: o que é real? Quem garante que o mundo dos sonhos não é o real? Sempre me rondaram. Mas nunca consegui chegar a uma conclusão satisfatória quanto a isso.
Não sei bem o porquê de ter escrito isso. Queria comentar só sobre a simbologia de que um ponto final sempre pode virar reticências e que, a meu ver, as reticências é que deviam ser um ponto final. Reticências são três pontos finais, parece mais conclusivo. Bom, não sei, deixa pra lá. Me deixa pra lá. Te deixo pra lá. Nos deixamos lá: no passado e nos sonhos. Com consequências atuais e reais. Acho que faz mesmo sentido.

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