quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Oxímoro.


você é o que há de mais bonito e mais feio em mim.
você é a minha simplicidade: eu quero aniversários, almoços, tardes, companhia. quero serenidade, correr, pular, brincar.
só que não chega nada disso: vêm o desencontro, as partidas, as promessas, a espera. chega o ódio, a mentira, a falsidade, a incerteza.
você é a minha falta de amor-próprio e o meu orgulho gigantesco. é toda a minha volatilidade e a minha certeza. é o meu sorriso irônico e o meu choro silencioso. é a minha arrogância e a minha humildade. é você que não me acrescenta nada e não me faz falta alguma.

é de você que eu sinto mais saudades.

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