É tão bom quando as coisas vão, gradativamente, dando certo. O segredo é pensar em uma de cada vez e não se desesperar. Vai dar tempo, vai dar certo. Amém.
(Não sei quando nem de onde tirei todo esse otimismo, mas tem me feito muito bem.)
terça-feira, 25 de maio de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Ontem, hoje, aqui, agora, lá.
É impressionante como ainda consigo me surpreender com coisas que já sabia. Uma delas é a certeza de que posso fazer mil planos, imaginar "n" possibilidades e que, na vida real, a que vai acontecer será a possibilidade "n+1": justo aquela que não imaginei. Quando era mais nova - e um pouco mais bobinha - me recusava a pensar em certas coisas que eu queria muito que acontecessem, justamente por saber que se, caso eu pensasse, elas não iriam acontecer daquele jeito, hehe. Hoje não me dou mais a esse bloqueio imaginativo (-q?), até porque poucas são as minhas expectativas relativas a quase tudo. Além disso, acho que Freud e sua realidade psíquica e alguém, - que não sei o nome mas que é citado em todas as aulas pelo meu professor de Comunicação Comparada - que diz que coisas reais, mesmo que não sejam reais, mas que acreditadas por nós como tais, geram consequências reais, têm me influenciado bastante. Na verdade, sempre tive um pouco disso, as perguntas: o que é real? Quem garante que o mundo dos sonhos não é o real? Sempre me rondaram. Mas nunca consegui chegar a uma conclusão satisfatória quanto a isso.
Não sei bem o porquê de ter escrito isso. Queria comentar só sobre a simbologia de que um ponto final sempre pode virar reticências e que, a meu ver, as reticências é que deviam ser um ponto final. Reticências são três pontos finais, parece mais conclusivo. Bom, não sei, deixa pra lá. Me deixa pra lá. Te deixo pra lá. Nos deixamos lá: no passado e nos sonhos. Com consequências atuais e reais. Acho que faz mesmo sentido.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Êxtase.
Sabe quando você se sente leviitando? Sabe uma alegria boba que pulsa dentro de você e desperta sorrisos espontâneos e inesperados? Pronto, é isso. Tudo estaria ótimo se eu não tivesse pavor de perder o controle. Eu gosto de sorrir, mas na hora que quero. Adoro levitar, mas quando for de minha vontade. Não que eu não quisesse fazer nada disso agora, mas o que me assusta é que não sou eu quem orderno essas sensações. De vez em quando, posso até forçar o maxilar, fazer sumir o sorriso, dar uma boa sacodida na cabeça, voltar ao chão e reestabelecer o controle parcial, mas a alegria continua aqui. Vindo, vindo e ficando cada vez mais intensa. É tão forte que sinto como se pudesse tocá-la. O único problema é que é uma alegria boba, muito boba! Só não mais do que eu.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Nova Alana de novo.
Nessa semana eu começo mais uma fase de "nova Alana". Sempre venho com essa quando acho que estou fazendo as coisas pelo caminho errado. Pois é, essa é época de acertar ponteiros e estou feliz com o resultado da segunda-feira: dormi cedo, não usei elevador e resolvi minhas pendências acadêmicas de início da semana. Amanhã é dia de tomar banho frio e não chegar atrasada no estágio, hehe. Aos pouquinhos vou melhorando e ficando bem comigo mesma. Não dá pra empurrar as coisas com a barriga para sempre, né?
sexta-feira, 7 de maio de 2010
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Mariana.
Oi, Mariana. Tenho até vergonha de vir te importunar com as minhas crises. Sei que, dessa vez, a culpa foi minha, só minha. Estava mais do que claro aonde isso tudo ia chegar, eu sabia, mais do que ninguém, sabia isso que isso não levaria a lugar nenhum e que, no fim das contas, a mais estagnada e machucada da história seria eu. Só posso ter tendências masoquistas e transtorno bipolar. Deve ser isso. Agora eu me vejo aqui, nessa madrugada de domingo, sem saber o que fazer - sem ter o que fazer - mas, ao mesmo tempo, com tantas obrigações dando socos na minha cabeça tonta e gritando: "Acorda, Alana, o mundo não vai parar só porque você quer!". Eu queria é ter coragem de gritar o foda-se geral: de não ir amanhã pro estágio, de faltar prova, de não fazer entrevista com pesquisador algum, de não fazer as matérias da revista e, claro, de gritar o foda-se maior. Só que com esse, sei que quem iria se fuder era eu. Mas se eu estou me fudendo agora, será que tenho muito a perder?
Ah, essa minha covardia e tendência à inércia. Porra, de verdade, isso não tem mais graça. Só posso ser muito idiota mesmo.
Ah, essa minha covardia e tendência à inércia. Porra, de verdade, isso não tem mais graça. Só posso ser muito idiota mesmo.
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