segunda-feira, 31 de agosto de 2009
He.
Revirava, remoía, remexia.
Era quase que uma atração por problemas - e dos grandes.
(eu gosto é do estrago.)
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Filtro solar.
Gosto de me enganar e entrei na internet pra pseudo-fazer o simulado do Detran já que a minha prova teórica é amanhã. Nesse super estudo, um amigo me mandou um link do youtube por msn, era a paródia narrada pelo Rafinha Bastos do vídeo de "Filtro solar" que tem a narração do Pedro Bial.
A questão é que eu lembrei de quando o professor passou na isolada a versão "original". Eu estava tão fragilizada, nervosa e ansiosa que eu chorava feito uma criança ouvindo o Bial dizer coisas do tipo: "não se preocupe, cante, não seja leviano com o coração dos outros, não perca tempo com inveja, dance, viaje, respeite os mais velhos..", AUHDASHDIUSAHDIUSAHDIA, aquelas aulas eram mais terapia, autoajuda do que pré-vestibular, mas tudo bem, hoje eu estou na faculdade e me divirto escutando: "se você nao quer acreditar e nem seguir nenhum desses conselhos: foda-se! Mas pelo menos ouve uma coisinha: enfia o filtro solar no teu rabo!"
Tanto estudo pra isso..
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Preto e branco.
Essa semana tem sido uma das piores dos últimos tempos. Eu odeio dualidade, inconstância e é exatamente isso o que tem me definido: os pólos extremos, mas sem nada de meio, de yin-yang, de equilíbrio. É raiva, é felicidade, é amor, é ódio, é sonolência, é agitação, é vontade de querer desaparecer, é desejo de estar em todos os lugares..
Ontem eu pensava seriamente em alternativas profissionais, em largar a faculdade, o curso.. hoje eu tive aula de fotografia no Recife Antigo e voltei pra casa me sentindo a pessoa mais bem resolvida do mundo. Vinha pra casa no ônibus toda feliz inclusive pensando em transformar essa felicidade em palavras e colocar aqui.
Agora a felicidade foi embora e há taturanas no meu estômago soltando aquele veneno que queima e não, não é gastriste, asia, ou sei lá o que, eu não bebi.. antes fosse isso. É raiva mesmo.
sábado, 15 de agosto de 2009
Substituição.
Quando percebeu a semelhança, tinha certeza: seria aquele. Por uma noite sentir-se-ia satisfeita, com a autoestima recuperada e sem dores de cabeça no dia seguinte.
Foi assim, foi simples assim e essa simplicidade é que foi o limiar entre o parecer e o real. O verdadeiro, ela sabia, não teria um pingo de semelhança com aquela noite, com a falta de problemas daquela noite.
domingo, 9 de agosto de 2009
Só se sente.
Hoje é dia dos pais.
Aqui em casa a gente nunca ligou muito pra esse tipo de comemoração, apesar de que sempre que minha mãe está com raiva ela faz questão de relembrar o último dia das mães. Hoje é simplesmente mais uma data. Algo que alguém resolveu marcar no calendário e repetir todos os anos para que fôssemos aos shoppings, lojas e afins comprar um presentinho para os nossos queridos pais. Até porque comprar um presente pro meu pai com o dinheiro dele é realmente uma coisa bastante significativa.
Deixando o lado mercadológico para lá, o dia me fez pensar que eu nunca falei do meu pai aqui e ele é realmente alguém que pesa muito aqui dentro. É uma pessoa que eu amo tanto, tanto, tanto, mas que eu não consigo dizer isso de nenhuma forma e ultimamente eu tenho tido medo de que ele não saiba desse amor. Queria descobrir um jeito de quebrar esse muro invisível que existe entre mim e ele e que ele nem sabe que está lá. Queria poder chegar e abraçá-lo todos os dias, mas tem alguma coisa que amarra os meus braços e o pior é que sei que todos os dias ele está lá, sentado e esperando o meu abraço. Queria conseguir dizer que ele é a pessoa mais doce e paciente que eu conheço. Queria agradecer por todas as coisas boas que ele me ensinou, por todos os incentivos que me deu, mesmo quando esteve calado. Queria agradecer por tudo que eu sou hoje e por eu ser igualzinha a ele. É isso, inclusive, o que me conforta: saber que eu sou igual a ele e que talvez eu não precise dizer nada disso pra que ele saiba tudo o que eu sinto, porque há coisas que só se sente.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Meus filmes, meus livros e.. nada mais.
Eu assisti a tantos filmes nessas férias que às vezes, do nada, umas cenas vão surgindo na minha mente e eu paro pra pensar: "meu Deus, de que filme é isso?".
Não li tantos livros quanto vi filmes, mas eles já estão me enlouquecendo também. Ontem me senti a Úrsula Buendía constatando que assim como a vida da família dela, a minha também anda em círculos. Mais do que isso, os fatos vão se repetindo e a cada vez eu vou tendo a postura que um personagem da história da minha vida já havia tido e ocupo uma posição que outrora foi de outro alguém. (Minha cabeça deu um giro de 360º agora, que confusão.. mas são os círculos, a roda viva! tá, parei.) Nos meus "100 anos de solidão" a personagem principal é um indivíduo, não um grupo e o título não poderia se encaixar melhor.
Ando me sentindo também como o Eulálio. Eu falo, falo mais uma vez, vou, volto, mas caio sempre no mesmo assunto, no mesmo ponto, no mesmo abismo e, assim como ele, eu sei que as pessoas devem estar cansadas de ouvir sempre sobre o mesmo, mas é mais forte do que eu. "Leite derramado" pode parecer besteira. Mas tem machas que nunca saem totalmente, só que já derramou.. não tem mais jeito.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Passa (aqui).
Agora que acabou a minha vida de férias - nem tanto assim já que todos os professores faltaram desde segunda - senti necessidade disso aqui: de publicar essa minha angústia que está deixando meu coração do tamanho de uma ervilha e com o peso de uma melância. Na verdade, vou me medicar com o único remédio para esses casos: o tempo. Para um: uns dias; outro: uma semana no máximo e o último: três anos e meio.
Pelo visto vou precisar muito de farmácia ou então disso aqui mesmo. Depois de escrever essas bobagens meu coração já tem o peso e o tamanho de um punho fechado!
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