domingo, 5 de julho de 2009
Família.
Voltei do interior e mais: da casa da minha avó.
Toda vez que regresso de lá, venho pensativa. Fico analisando o quanto a minha vida é diferente da das pessoas que vivem lá e do quanto a minha avó não se parece nada com todas as vovós de novelas, filmes e etc.
As vovózinhas são sempre gordinhas, de cabelos brancos e boazinhas. Nesse ponto, a minha é super magra. Elas sempre adoram cozinhar e fazer as comidas preferidas dos netinhos. A minha ODEIA cozinha, faz o almoço reclamando e só o do meu avô. Quem faz minha comida é minha mãe e é impressionante o quanto fica ruim, acho que é culpa das panelas da minha vó (?)
Quando morava em Campo Grande e ia a Maceió a cada dois anos, era sim um grande evento. Tinha "festas" a nossa espera, comida especial e minhas primas me davam comida na boca. Hoje em dia que eu moro bem perto, acho a viagem bem mais chata: não tem comidinhas, cidades novas e hotéis. Além do que, chego lá sem festas e afins e vou embora do mesmo jeito. Fora isso, como mal (fico sem apetite), durmo mal e não posso ler por ter muito barulho.
Chegar lá e ficar a maior parte do tempo deitada não quer dizer que eu não gosto deles, só significa que eu preciso de um lugar pra ficar sozinha e de um pouco de silêncio. Se tiver isso, juro que consigo sair com um sorriso no rosto fácil, fácil. A falta de dotes culinários da minha vó também não faz com que ela seja pior do que a Dona Benta, mas é que às vezes eu fico tão carente que quem sabe um bolo saindo do forno não me animaria.
Ah! É importante ressaltar que minha vó é muito moderna, isso sim:
- Estão tomando um vinhozinho pra esquentar, né?
- Não, vó, é guaraná.
(aham ¬¬)
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