domingo, 22 de novembro de 2009

Afogamento.


Estou submersa em uma maré de azar:
Quase vendi meu fígado para conseguir uma entrevista para uma matéria, consegui, mas publicaram errado: sem a entrevista;
Fiz meu trabalho de fotografia, tirei as 24 fotos, mas nada de o fime travar: 26, 29, 32, 44. Na verdade, o filme não estava preso e não tirei foto alguma;
Fiz minha pova prática no Detran sexta e já tinha feito tudo, inclusive colocado o carro no maldito buraco da baliza, mas claro, fui inventar de dar mais espaço e bati a traseira, reprovei;
Estou com amigdalite pela quarta vez em seis semanas, meu pai não está podendo dirigir e tive que ir para dois hospitais hoje de ônibus. Transporte público dia de domingo é uma delícia: demora e vem super cheio, mas como desgraça pouca é bobagem, peguei 5 só hoje;
O médico disse que eu posso ter um sopro no coração;
E para completar, só para completar, estou eu, saindo do banho e fazendo minha retrospectiva de coisas ruins quando toca o telefone:
- Alana, está melhor?
- Aham.. (....)
- Ah, que bom! Liguei pra dizer que você é uma azarada!
- Ham?
- Você é uma azarada!
- Por quê?
- (...)
- PUTAQUEPARIU!
Depois dessa, vou tomar um banho com sal grosso, sério.
Ah! Só pra completar: quando coloquei meus pés na sala, o Botafogo fez o gol aos 46 minutos do segundo tempo. Não contei pro meu pai que foi por minha causa, ou ele teria ficado muito bravo.

Estou submersa em uma maré de azar e detalhe: não sei nadar, claro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário