sábado, 28 de novembro de 2009

Sobre decepção.


Há tempos não me decepcionava com alguém. Não que as pessoas tenham sido todas boas comigo ou da forma que eu queria que elas fossem. A questão é que não quero que sejam de forma alguma. De uns tempos para cá, quero poucas coisas, na verdade. Tenho apenas dois sonhos na vida e morro de medo de não conseguir realizá-los, o resto é resto e eu juro que não queria ser assim. Bom, a questão é que ontem lembrei o gosto que a decepção tem e confesso que não consegui digerir ainda. O problema não é errar, mas não aprender. Isso de "aprender com os erros" parece mais um clichê ridículo, mas acaba sendo verdade, pelo menos para mim. Sem hipocrisias de dizer que eu prefiro errar, mas tive grandes lições com os meus maiores erros ou com as grandes coisas que já deram errado na minha vida. Não sei se me tornei realmente uma pessoa melhor, mas diferente sei que estou. Mas a questão não sou eu e a decepção nem é o que me consome mais, é mais tristeza por saber da decepção que virá em breve. Sabe como perceber que ama alguém? Quando prefere que o sofrimento dela fosse seu.

4 comentários:

  1. A formação do homem mais sólido é alicerçada por bases clichelentas.




    A mania de perseguição a clichês termina por confundi-los com disparates; quando - na realidade - são verdades que, de tão repetidas, insistem em ser ignoradas.

    Felipe Resk

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  2. E todos os posts da primeira página são "pra baixo".

    Que isso, véi? Levanta a cabeça e sorri, gata. :D


    Felipe Resk

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  3. "Não sei se me tornei realmente uma pessoa melhor, mas diferente sei que estou. Mas a questão não sou eu e a decepção nem é o que me consome mais, é mais tristeza por saber da decepção que virá em breve. Sabe como perceber que ama alguém? Quando prefere que o sofrimento dela fosse seu. "

    Caraca, muito, muito bom.

    Triste, mas incrível.

    o/

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