sábado, 21 de novembro de 2009

Trilha sonora.


Música é fascinante.
Transporta a outros tempos, a outros lugares, traz lembranças, cria fantasias, aproxima pessoas. Música é estado de espírito.
Ontem uma amiga me ligou para compartilhar a "bad vibe" quando escuto, ao fundo, um sonido característico:
- Está escutando Radiohead, né?
Escutei Radiohead a semana toda e é impressionante o quanto isso potencializava a minha tristeza, que se tornava desespero. Mas, ao mesmo tempo, acabava sendo uma sensação boa porque depois daquela explosão durante "No surprises", depois da vontade de acabar com tudo de uma vez, depois dos 3 minutos e 49 segundos, era como se tudo tivesse ficado bem, leve.
Hoje à tarde, depois de MAIS UMA crise de amigdalite, desisti de ler o livro da Fenaj e fui dormir. Coloquei Radiohead e tive pesadelo. Acordei suada, atordoada, fui abrir a janela e bati meu cotovelo, porque tudo o que eu precisava no momento, era de uma dor de cotovelo.
Falando em cotovelo, esses dias minha mãe abriu a porta do meu quarto e pediu pra que eu colocasse outra música: "Alana, eu não gosto quando você escuta Fresno, eu sempre acho que você está sofrendo por amor...", UAHDSIUAHDSAHDSAIUDHSADIUA, eu dei muita risada e disse que esse perigo eu não corro, não quando escuto Fresno, mas achei melhor não mencionar os estragos que Gram provoca em mim.
Depois de muita tristeza aumentada com Lucky, The tourist e No surprises, resolvi mudar o disco e coloquei Natiruts.
Não sei o que acontece comigo, mas fico incrivelmente feliz:
"Não chore, meu amor, tudo vai melhorar.."
Já até dancei pela casa (e TPM é uma desgraça).

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. E minha intenção nunca é deixar alguém triste, mas às vezes eu tenho essas crises pseudonostálgicas que ninguém - nem eu - entende.

    Não sei de onde vem, não sei pra onde vai.

    Ah, música. Ela corre em mim.

    Ouça Beirut.
    =)

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